Eu já me chateei muito com a minha mãe e já discutimos várias vezes mas das melhores coisas que ela me disse foi que tinha dois filhos que foram muito desejados e que só não teve o terceiro porque preferia dar uma vida boa a dois do que uma vida menos boa a três.
É por acreditar tão piamente neste princípios que vou votar SIM no referendo. Não sou pró-aborto nem acho que seja a melhor solução mas acho que é um último recurso que deve estar disponível a todos e não só às meninas ricas que vão para as clínicas em Espanha ou vão passar umas "férias" à Holanda e que, se calhar, até fazem parte de uma daquelas famílias ricas que fazem parte da Associação das Famílias numerosas. Nunca vi um representante orgulhoso de uma daquelas famílias numerosas com 5 ou 6 filhos que morasse num T2 portanto não me tiram da cabeça que se têm aqueles filhos todos é porque têm dinheiro para os sustentar e dar uma vida com qualidade! Continuo a achar que todas essas pessoas vivem um bocado fora da realidade da maioria dos portugueses!
Também me é difícil conceber como podem os defensores do NÃO preferir que o acto de desespero de uma mãe conduza ao abandono de uma criança (e talvez a sua morte) num caixote do lixo metida dentro de um saco de plástico do que a um aborto em condições seguras, com acompanhamento psicológico e com algo que eu nunca ouvi falar: acompanhamento da mulher em consultas de planeamento familiar já disponíveis no serviço nacional de saúde!
E mais, como já ouvi a Helena Roseta dizer, e acho que com toda a razão, se se votar SIM está a abrir-se uma possibilidade, não a criar uma obrigação. Quem for contra o aborto não o faz, simplesmente. Votar SIM é muito mais democrático que votar NÃO.
É por acreditar que a mulher não deve ser penalizada e que uma criança será sempre mais amada se for desejada que vou votar SIM.
É impossível escapar a este tema....
É por acreditar tão piamente neste princípios que vou votar SIM no referendo. Não sou pró-aborto nem acho que seja a melhor solução mas acho que é um último recurso que deve estar disponível a todos e não só às meninas ricas que vão para as clínicas em Espanha ou vão passar umas "férias" à Holanda e que, se calhar, até fazem parte de uma daquelas famílias ricas que fazem parte da Associação das Famílias numerosas. Nunca vi um representante orgulhoso de uma daquelas famílias numerosas com 5 ou 6 filhos que morasse num T2 portanto não me tiram da cabeça que se têm aqueles filhos todos é porque têm dinheiro para os sustentar e dar uma vida com qualidade! Continuo a achar que todas essas pessoas vivem um bocado fora da realidade da maioria dos portugueses!
Também me é difícil conceber como podem os defensores do NÃO preferir que o acto de desespero de uma mãe conduza ao abandono de uma criança (e talvez a sua morte) num caixote do lixo metida dentro de um saco de plástico do que a um aborto em condições seguras, com acompanhamento psicológico e com algo que eu nunca ouvi falar: acompanhamento da mulher em consultas de planeamento familiar já disponíveis no serviço nacional de saúde!
E mais, como já ouvi a Helena Roseta dizer, e acho que com toda a razão, se se votar SIM está a abrir-se uma possibilidade, não a criar uma obrigação. Quem for contra o aborto não o faz, simplesmente. Votar SIM é muito mais democrático que votar NÃO.
É por acreditar que a mulher não deve ser penalizada e que uma criança será sempre mais amada se for desejada que vou votar SIM.
É impossível escapar a este tema....
2 comentários:
"votar SIM está a abrir-se uma possibilidade, não a criar uma obrigação. Quem for contra o aborto não o faz, simplesmente. Votar SIM é muito mais democrático que votar NÃO" Nem mais.
Concordo plenamente =)
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