domingo, 18 de novembro de 2007

Afinal, há poesia profunda no RAP português!

Há perguntas que têm de ser feitas!

Quem quer que sejas
Onde quer que estejas
Diz-me se...
É este o mundo que desejas!?

Homens rezam, acreditam,
Morrem por ti!
Dizem que estás em todo o lado
Mas não sei se já te vi!

Vejo tanta dor no mundo
Pergunto-me se existes!?
Onde está a tua alegria
Neste mundo d'homens tristes!?

Se ensinas o bem
Porque é que somos maus por natureza!?
Se tudo podes
Porque é que não vejo comida à minha mesa?

Perdoa-me as dúvidas
Tenho de perguntar
Se sou teu filho e tu me amas
Porque é que me fazes chorar?

Ninguém tem a verdade
O que sabemos são palpites
Sangue é derramado em teu nome
É porque o permites

Se me deste olhos
Porque é que não vejo nada?!
Se sou feito à tua imagem
Porque é que eu durmo na calçada!?

Será que pedir a paz entre os homens
É pedir demais!?
Porque é que sou descriminado
Se somos todos iguais!?

Porquê!?
Porque é que os Homens se comportam como irracionais?!
Porque é que guerras, doenças matam cada vez mais?!
Porque é que a paz não passa de ilusão?!
Como pode o Homem amar com armas na mão?!
Porquê!?
Peço perdão pelas perguntas que têm que ser feitas
E se escolher o meu caminho será que me aceitas?!
Quem és tu? Onde estás? O que fazes? Não sei!
Eu acredito é na Paz e no Amor!

Por favor não deixes o mal
Entrar no meu coração
Dou por mim a chamar
O teu nome em horas d'aflição

Mas... Tens tantos nomes!
És rei de tantos tronos!
Se o Homem nasce livre
Porque é que alguns são donos?!

Quem inventou o ódio?!
Quem foi que inventou a guerra?!
Às vezes acho que o inferno
É um lugar aqui na Terra!

Não deixes crianças
Sofrer pelos adultos
Os pecados são os mesmos
O que muda são os cultos

Dizem que ensinaste o Homem
A fazer o bem
Mas no livro que escreveste
Cada um só lê o que lhe convém

Passo noites em branco
Quase sem dormir a pensar
Tantas perguntas
Tanta coisa por explicar

Interrogo-me
Penso no destino que me deste
E tudo o que me acontece
É porque tu assim quiseste

Porque é que me pões de luto
E me levas quem eu amo?!
Será que é essa a justiça
Pela tal eu tanto clamo?!

Será que só percebemos
Quando chegar a nossa altura!?
Secalhar desse lado
Está a felicidade mais pura!

Mas se nada fiz
Nada tenho a temer
A morte não me assusta
O que assusta é a forma de morrer!!

Porquê!?
Porque é que os Homens se comportam como irracionais?!
Porque é que guerras, doenças matam cada vez mais?!
Porque é que a paz não passa de ilusão?!
Como pode o Homem amar com armas na mão?!
Porquê!?
Peço perdão pelas perguntas que têm que ser feitas
E se escolher o meu caminho será que me aceitas?!
Quem és tu? Onde estás? O que fazes? Não sei!
Eu acredito é na Paz e no Amor!

Quanto mais tento aprender
Mais sei que nada sei
Quanto mais chamo o teu nome
Menos entendo o que chamei

Por mais respostas que tenha
A dúvida é maior
Quero aprender com os meus defeitos
Acordar um homem melhor

Respeito o meu próximo
Para que ele me respeite a mim
Penso na origem de tudo
E penso como será o fim!

A morte é o fim
Ou é um novo amanhecer?!
Se é começar outra vez
Então já posso morrer!



Boss AC
"Que Deus?"

3 comentários:

Anónimo disse...

Permite-me a ousadia miga... Tu dás-me um poema eu dou-te outro:
Pegadas na areia
Uma noite eu tive um sonho.

Sonhei que estava andando na praia com o Senhor
e através do Céu, passavam cenas da minha vida.

Para cada cena que se passava, percebi que eram deixados
dois pares de pegadas na areia;
Um era meu e o outro do Senhor.

Quando a última cena da minha vida passou
Diante de nós, olhei para trás, para as pegadas
Na areia e notei que muitas vezes, no caminho da
Minha vida havia apenas um par de pegadas na areia.

Notei também, que isso aconteceu nos momentos
Mais difíceis e angustiosos do meu viver.

Isso entristeceu-me deveras, e perguntei
Então ao Senhor.
"- Senhor, Tu me disseste que, uma vez
que eu resolvi Te seguir, Tu andarias sempre
comigo, todo o caminho mas, notei que
durante as maiores atribulações do meu viver
havia na areia dos caminhos da vida,
apenas um par de pegadas. Não compreendo
porque nas horas que mais necessitava de Ti,
Tu me deixastes."

O Senhor me respondeu:
"- Meu precioso filho. Eu te amo e
jamais te deixaria nas horas da tua prova
e do teu sofrimento.
Quando vistes na areia, apenas um par
de pegadas, foi exactamente aí que EU,
nos braços...Te carreguei."

Cada um com a sua fé, eu aqui só te quis mostrar a minha, interpretem como entenderem. :)Beijinhos!!!

Anónimo disse...

Permite-me a ousadia miga... Tu dás-me um poema eu dou-te outro:
Pegadas na areia
Uma noite eu tive um sonho.

Sonhei que estava andando na praia com o Senhor
e através do Céu, passavam cenas da minha vida.

Para cada cena que se passava, percebi que eram deixados
dois pares de pegadas na areia;
Um era meu e o outro do Senhor.

Quando a última cena da minha vida passou
Diante de nós, olhei para trás, para as pegadas
Na areia e notei que muitas vezes, no caminho da
Minha vida havia apenas um par de pegadas na areia.

Notei também, que isso aconteceu nos momentos
Mais difíceis e angustiosos do meu viver.

Isso entristeceu-me deveras, e perguntei
Então ao Senhor.
"- Senhor, Tu me disseste que, uma vez
que eu resolvi Te seguir, Tu andarias sempre
comigo, todo o caminho mas, notei que
durante as maiores atribulações do meu viver
havia na areia dos caminhos da vida,
apenas um par de pegadas. Não compreendo
porque nas horas que mais necessitava de Ti,
Tu me deixastes."

O Senhor me respondeu:
"- Meu precioso filho. Eu te amo e
jamais te deixaria nas horas da tua prova
e do teu sofrimento.
Quando vistes na areia, apenas um par
de pegadas, foi exactamente aí que EU,
nos braços...Te carreguei."

Cada um com a sua fé, eu aqui só te quis mostrar a minha, interpretem como entenderem. :)Beijinhos!!!

Unknown disse...

Acreditas que vejo e sinto os dois poemas? Já te disse, eu tenho fé, só que é apenas à minha maneira, sem ter fé nos dogmas da igreja.